terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Mesinha de Cabeceira #2

de 8 fevereiro 2010


Hoje trago: 
«Fotobiografia da Sophia Mello Breyner» de Paula Morão e Teresa Amado
«José Afonso – Todas as Canções» de José Mário Branco, Guilhermino Monteiro, João Lóio e Octávio Fonseca
«Luanda 61» de Dalila Cabrita Mateus e Mateus

(e ainda uma sugestão de cinema)


08-02 MESINHA DE CABECEIRA by Radio Marinhais

JV – Bom dia! Hoje temos a Ana Martins directamente de Coimbra!
 E o que nos trazes hoje? Tiveste tempo de espreitar as livrarias?

AM – Ora bem: Hoje gostava de falar de autores portugueses. Começo por Sophia. Sai uma fotobiografia pela Editorial Caminho que acompanha a decisão familiar de doar todo o espólio da poetisa à Biblioteca Nacional. Assim, e também com este livro, fica lançada a intenção de deixar ao alcance de todos a vida e obra da escritora, mesmo o que não era conhecido. 

Depois quero falar de Zeca Afonso. Sai por mão da Assírio & Alvim um livro importante, onde por fim se reúne todas as partituras, todas as letras e todas as cifras das muitas músicas – 159 – que o cantor nos deixou. Foi um livro que tardou em aparecer, visto ser Zeca Afonso e por ser a primeira vez que se publica em Portugal uma obra completa de um cantautor. Apesar de estar a ser escrito há 6 anos, havia questões familiares, alheias aos autores que não os deixaram avançar com o projecto. Mas sai agora!, e nunca fica tarde para o que não tem tempo!
Por fim quero falar-vos de uma tema polémico que volta pela mão de Dalila Cabrita Mateus e seu marido Álvaro Mateus, publicado pela Texto Editora. Depois da «Purga em Angola» sai agora Luanda 61, por altura da comemoração dos 50 anos dos acontecimentos do 4 de Fevereiro de 1961- o irromper de um movimento que muitos consideram o princípio do declínio português face ao colonialismo. A tentativa de reconstruir uma realidade ocultada através da análise séria levada a cabo por estes autores de documentação da época, torna este segundo livro necessário. Eu apenas espero maior sorte e sucesso que com a «Purga de Angola». Cá estaremos para ver e escrever.

João Victor, não quero terminar esta rubrica de hoje sem deixar uma especial atenção, não a um livro, mas a um filme que está em exibição e considero imperdível: O Cisne Negro. A ver, a não perder, a deixar que todo o conteúdo se entranhe em todo o nosso ser!! É daqueles filmes que arriscam entrar directamente para os nossos favoritos de sempre. E agora, sim, até para a semana, que eu vou tomar um chazinho!



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