terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Evo na 2ª edição


Está já a chegar a 2ª edição do meu livro «Evo». 

Fico muito grata a todos que aguardam a sua chegada, de novo, ao mercado.
E porque o «Evo» é um romance que conta uma história de Amor eterno, quero-vos contar que o meu editor está a preparar uma surpresa para o mês de Fevereiro, já conotado em termos de calendário com o Amor, via S. Valentim (a minha opinião sobre calendarizar o Amor com uma data predeterminada é pública...), de toda a forma, agrada-me e sorrio à ideia de ver montras todo o mês de Fevereiro não só com o «Evo», mas dedicadas aos livros Ana Martins. Nas livrarias aderentes estarão todos os meus livros não só em exposição, mas com preço especial.
Aproveito para lançar o desafio a meus leitores que, caso estejam perante essas montras, me enviem uma fotografia que posteriormente as publicarei aqui. 
Eu? Continuo muito grata por me lerem!


terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Ao fechar esta porta (abro logo outra página)

Queridos leitores, 
não faria sentido continuar a escrever esta personagem de que falo no post anterior. 
agora o meu caminho é escrever outras personagens de outros livros. Até porque o «EVO» já vai na 2ª edição, cada livro e suas personagens levantam-se de mim e caminham sozinhas!
Contudo, posso revelar que a minha próxima personagem será a MADALENA. 
É verdade! Estou de volta a escrever a continuação do "Autista, quem...? Eu?"
Gosto que me continuem a ler!
Muito Obrigada,

"O fio da vida" - Rodrigo Leao feat.Thiago Pethit



Yo nunca miento. 
soy uno. 
personaje de mí mismo. 
hasta pronto, hasta la vista, hasta luego, hasta otro día... Hasta Evo!







sábado, 21 de janeiro de 2012

Pablo

Há um momento para tudo e neste dia
 21 de Janeiro 
quero dar esta explicação.
E pode ler-me ao som desta versão fabulosa de Ana Carolina e Seu Jorge "É isso aí" ou do original de Damien Rice "The Blower's Daughter"
O EVO estava escrito e guardado há muitos anos, já o disse e volto a repetir, foi o meu primeiro livro e eu não tinha vontade de o publicar. Depois de todo este tempo passado não poderia pôr-lhe a mão e escrever uma linha que fosse, hoje não escrevo (nem sinto) da mesma forma e considerei que estragaria o que estava escrito - toda a candura que transmiti na personagem Anita - agora seria uma narradora tão, tão diferente . . .

Daí à ideia de pegar na outra personagem do livro - o ELE - e com isso, como que . . . abraçar o Evo com um outro narrador, num outro olhar mais maduro e poder alargar, quiçá completar e complementar a história já escrita. Foi tão rápido que quando dei por isso tinha-o feito. «ELE» chega-nos num fim-de-semana de chuva e acompanha-nos nesta viagem pelo tempo sem tempo.
EVO ficou no meu sentir um livro completo e por fim . . . acabado. De uma forma graciosamente pragmática, Miguel, o meu editor, chama-lhe: «o primeiro-quarto livro de Ana Martins».

Quem já o leu, sabe que no enredo deste romance há uma conta de Facebook que tem um determinado intento. Tal como esta personagem masculina (que desenhei ruivo com olhos claros, sim, um de cada cor), se levantou de mim e caminhou sem pernas nem asas, mais além que a ponta dos meus dedos, num daqueles momentos a que chamo de ímpeto de impulsividade perfeitamente lúcido, também essa conta FB que seria apenas no papel saltou para a realidade possível na vida virtual. Criei a conta da personagem masculina, ruivo e de olhos claros - sendo a imagem sempre só de um olho - no livro a personagem tem um olhar especial, um de cada cor e quis brincar com esse facto, fazendo disso um mistério apetecível e até, chamar a atenção, para um detalhe que tem uma grande importância no livro. Brincando, fui-me acercando do intento dele de chegar à sua Anita. Mas a brincadeira saiu da minha mão e perdi o pé. Como boa personagem, voou-me. «ELE» tornou-se na melhor campanha de marketing para o livro EVO que o meu editor pudesse sequer ter imaginado. Voou tanto que só agora, depois de lerem o livro, entendem o que estou aqui a explicar sem deixar comprometida a leitura de quem ainda não o fez: Esta personagem de ficção que passou do livro ao FB ganhou o seu espaço e encantou quem o rodeou. Verdade que o desenhei assim - verdadeiramente cativante e sempre com a firme ideia de fazer dele uma personagem credível, apesar de apaixonante.

Mas foi mais além e tudo quanto disse, pensou ou fez . . . foi a continuação do livro, onde acabou o livro, depois de ter lido o leitor entenderá que o que acompanhou no FB seria um cenário provável e plausível de um futuro das personagens que era entretanto já tempo presente . . .  e como EVO não se mede em tempo de relógio, porque não, para mim autora brincar com um tempo sem tempo?



Devo confessar que para mim, Ana, foi complicado assimilar e até aceitar pôr-me numa situação quasi-esquizóide, mas, para a escritora foi uma deliciosa aventura escrever a personagem alive!!, em directo a interagir com o seu público! O tempo de reacção de resposta tinha de ser imediato e persisti a responder em espanhol, e essa aventura. . .  Ahhhh, foi inesquecível! Muito obrigada a todos que me são naturalmente mais chegados e sabiam ser personagem, que se prontificaram e me ajudaram inicialmente elaborando diálogos com «ELE»

No dia do lançamento do Evo revelei aos presentes o que agora vos conto, como criei a personagem e como durante a sua passagem pelo Facebook e no seu Blog «ELE» soube ser realmente real e como eu nunca menti. «ELE» sempre foi, sempre o disse, "uma personagem de mim mesma"

«soy uno. personaje de mí mismo.»

Hoje, e porque o Blog EVO começou no meu aniversário, com a personagem metendo-se comigo, hoje, sendo o real dia de cumpleaños dele - é claro, ambos a 21, tinha de ser - fecho a sua passagem efémera pelo mundo virtual do FB, deixo de actualizar o seu Blog EVO e sim, é claro, retiro a personagem enquanto meu companheiro romântico de status assumido. :o) Malta!!!, era uma personagem!! Eu? Gosto da minha privacidade. E para onde o levo, perguntarão? Ora, à personagem eu remeto-o de novo e apenas ao livro EVO, encerrado na grandeza do que sente, pensa e faz num fim-de-semana de chuva.


Já o presente de aniversário, deixo-o a meus leitores com uma última revelação que muito me foi requisitada após ter anunciado que era apenas uma personagem: «E quem é o do olho?» Ora, sendo uma personagem apenas virtual, mas que viria a ter um "relacionamento" comigo de forma romântica, decidi pedir emprestada a imagem a uma figura bastante apresentável. Convenhamos, gostei da escolha . . . ruivo, com um olho de cada cor, seria difícil, pensei, enquanto escolhia o eleito. Eis o moço.




Te quiero regalar una palabra.
En Portugués se dice igual que en Español...
Es una palabra pequeña, pero la más grande de todas...
«EVO»... en un buen diccionario encontrarás su significado...
o en mi corazón



Ahhhhh y ¡¡ feliz cumple !!


terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Tripped em italiano quer dizer bazei

se lhe perguntarmos: «és um homem ou és um rato?» de certeza que este canalha responderá guinchando: "hi...hi...hiii..."

Tropeçou...? mas este energúmeno não encontrou melhor desculpa esfarrapada? Que tal, por exemplo, ser homenzinho e assumir que errou em toda a linha? Ahhh, claro, esqueci que é um RATO!!!

Um tropeço pode até ser bastante gracioso (quem não se riu já de ver um valente trambolhão ou um simples deslize), mas neste caso, só a boa piada do meu amigo Fernando Azevedo tem graça, quando alega nesta sua irreverente tradução que TROPEÇAR em italiano quer dizer BAZEI . . .

Tropeçou. . . tropeçou onde? 
Ahh, claro, na sua falta de carácter.
só desejo que a História não eternize este crápula com um qualquer Leonardo DiCaprio.



Ahhh sim, e podem ouvir nesta gravação, de forma quase inaudível é certo,  este... (a minha esmerada educação apenas me permite chamar-lhe) filho de mãe de cama incerta... a guinchar no seu encolhido "hi...hi...hiii..." à voz que o manda falar mais alto, essa sim!, de comando. 

E sim, ele escapou do mar, não deverá escapar à justiça, nem à completa ausência de respeito no olhar de quem o rodeia, mas pergunto-me: escapará algum dia ao penoso exame da sua própria consciência . . . ?



sábado, 14 de janeiro de 2012

à Maria

quero dedicar esta bonita crónica do Miguel Esteves Cardoso à Maria, a uma outra Maria, do outro lado da história, linda e lutadora. Todos estamos contigo nesta hora que te é tão difícil. 
um abraço minha querida
para ouvir ao som de
Surround Me With Your Love


CHORAR EM PÚBLICO

por Miguel Esteves Cardoso em 28 Nov 2011

«Quando sair este jornal, a Maria João e eu estaremos a caminho do IPO de Lisboa, à porta do qual compraremos o PÚBLICO de hoje. Hoje ela será internada e hoje à noite, desde o mês de Setembro do ano passado, será a primeira vez que dormiremos sem ser jun...tos. ... O meu plano é que, quando me expulsarem do IPO, ela se lembre de ir ler o PÚBLICO... e leia esta crónica a dizer que já estou cheio de saudades dela. É a melhor maneira que tenho de estar perto dela, quando não me deixam estar. Mesmo ficando num hotel a 30 passos dela, dói-me de muito mais longe. ... O IPO consegue ser uma segunda casa. Nenhum outro hospital consegue ser isso. Podem ser hospitais muito bons. Mas não são como uma casa. O IPO é. Há uma alegria, um humor, uma dedicação e uma solidariedade, bem-educada e generosa, que não poderiam ser mais diferentes da nossa atitude e maneira de ser - resignada, fatalista e piegas - que são o default institucional da nacionalidade portuguesa. É graxa? Para que tratem bem a Maria João? Talvez seja. Mas é merecida. Até porque toda a gente que os três IPO de Portugal tratam é tratada como se tivesse direito a todas as regalias. Há muitos elogios que, não obstante serem feitos para nos beneficiarem, não deixam de ser absolutamente justos e justificados. Este é um deles. Eu estou aqui ao pé de ti. Como tu estás ao pé de mim. Chorar em público é como pedir que nada de mau nos aconteça. É uma sorte. É o contrário do luto. Volta para mim.»


domingo, 1 de janeiro de 2012

Começos

hoje é um dia de começos. eu? comecei o meu próximo romance. 

2012 e sim, persisto - não segue as regras do novo acordo ortográfico



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