Ana Martins gosta de escrever sobre temas irreverentes, escolhe fazer livros originais, que amiúde levam os seus leitores do riso solto à lágrima contida, sempre numa envolvência sublime que os faz devorarem cada uma das suas obras sem conseguirem fazer pausa.
Ana Martins é uma escritora que nos seus livros aborda temas fracturantes com um olhar profundo e diferente, tornando-se uma referência. Lida e estudada nas escolas, com todas as suas edições bastante requisitadas, seja em formato físico ou ebook.
Sobre os seus romances:
“Autista, quem…? Eu” faz um mapeamento de como compreender e viver com a diferença e a deficiência,
“Evo (ou amar para sempre) ” oferece uma leitura apaixonante sobre o impacto do primeiro grande amor na vida de uma pessoa,
“Mal me Quero” através do formato de pequenos contos leva-nos sob as telhas onde silenciada acontece a violência doméstica,
“Ao Km 32” é um trabalho repleto de investigação, presenteia o leitor com a sua vibrante imaginação e o seu peculiar olhar, trazendo-nos uma visão diferente sobre o drama dos refugiados sírios, dando-lhes voz, contando paralelamente a esta longa caminhada uma verdade que se silencia. Ao Km 32 é, acima de tudo, uma história com muito amor: é através do sentir absoluto no namoro de Hala e Wael que a autora nos conta a guerra, tira-nos o fôlego numa criativa maratona de emoções até ao desfecho, traz-nos um romance apaixonado que começa e termina com a mesma palavra: AMOR!,
“Autista, quem…? Eu” faz um mapeamento de como compreender e viver com a diferença e a deficiência,
“Evo (ou amar para sempre) ” oferece uma leitura apaixonante sobre o impacto do primeiro grande amor na vida de uma pessoa,
“Mal me Quero” através do formato de pequenos contos leva-nos sob as telhas onde silenciada acontece a violência doméstica,
“Ao Km 32” é um trabalho repleto de investigação, presenteia o leitor com a sua vibrante imaginação e o seu peculiar olhar, trazendo-nos uma visão diferente sobre o drama dos refugiados sírios, dando-lhes voz, contando paralelamente a esta longa caminhada uma verdade que se silencia. Ao Km 32 é, acima de tudo, uma história com muito amor: é através do sentir absoluto no namoro de Hala e Wael que a autora nos conta a guerra, tira-nos o fôlego numa criativa maratona de emoções até ao desfecho, traz-nos um romance apaixonado que começa e termina com a mesma palavra: AMOR!,
“Azul e branco às riscas” o livro da maturidade e do amor. Um verdadeiro «thriller» do amor e da felicidade. Um livro azul e branco, mas não cor-de-rosa, repleto de Alentejo: com humanidade, sotaques, gastronomia, paisagens vislumbradas e mesmo uma banda sonora.
"Cartas em Castelo" Aquela rapariga... Teresinha reflectia amiudadas vezes, como a vida, nas voltas que dava, era tão ironicamente engraçada: Madalena com quase 20 anos, a vida toda pela frente, nunca tem tempo para nada, vive a correr! Já Teresinha, com os seus 78 anos, tem todo o tempo do mundo e mais um dia, pensa e actua como se se movesse num tempo diferente.
Ana administra cursos de escrita criativa, é também conferencista, destacando-se em especial os inúmeros convites para palestras nas escolas com as temáticas - autismo, violência no namoro, e o tema que mais a apaixona: desafiar os alunos de formas inusitadas no gosto simples que dá o uso de um livro.
(imagem enviada por uma aluna, após uma palestra)
Num suspiro, o mundo pára e tudo muda.
Isoladas durante a quarentena de 2020, a bisavó em Castelo Novo e a bisneta, em Castelo Branco encontram tempo para uma cumplicidade que começa por uma carta.
Ana administra cursos de escrita criativa, é também conferencista, destacando-se em especial os inúmeros convites para palestras nas escolas com as temáticas - autismo, violência no namoro, e o tema que mais a apaixona: desafiar os alunos de formas inusitadas no gosto simples que dá o uso de um livro.
(imagem enviada por uma aluna, após uma palestra)
Digo-o muitas vezes – o tempo de escrita é diferente do tempo de publicar.
Publiquei o Ao Km 32 já com a cabeça a fervilhar com o Azul e branco às riscas, projecto que tanto me apaixonou!
Evo. O meu primeiro livro. Uma bonita história de Amor. Uma palavra escrita de igual forma e significado em Português e em Castelhano. E a vontade de só o publicar muito mais tarde na minha vida.
Engraçado como olhando para trás vejo que tanto no Autista, quem…? Eu? como no Mal Me Quero foram desafios propostos por outras pessoas, em ambos os casos houve bastante insistência antes de eu abraçar a ideia de escrever sobre estes temas polémicos e hoje ser conotada enquanto escritora das causas. Não me revejo nesse papel. Serei uma mulher de causas, sem ser uma escritora agrilhoada a temas. Gosto de escrever livre, e sim, escolho histórias e temáticas irreverentes pelo puro prazer de as escrever.
Em 2004 sou publicada pela primeira vez em Contos de Verão, fruto de um concurso que ganhei - duas vezes - pelo que esse livro tem dois contos meus.
Em Outubro de 2006 sai editado o meu primeiro romance Autista, quem...? Eu? e saiu de mim em 15 dias. Terá sido catártico? Penso que foi uma "pesquisa" que já tinha em mim, fluiu simplesmente.
Em Dezembro de 2010 sai editado o meu livro Mal Me Quero e eu já com a minha cabeça dois livros adiante, mas ainda a terminar o próximo romance. E largo tudo para pegar novamente no Evo o primeiro manuscrito!? Complicado? Voracidade? Se vivo no fio da navalha? E eu lá queria uma vida simples? Há umas palavras numa música que Djavan canta: «se eu tivesse mais alma para dar eu daria isso para mim é viver». - É isso!
Sendo Evo (ou amar para sempre) cronologicamente o meu primeiro livro, como o decidi guardar evitando a publicação até um improvável dia mais tarde na vida, décadas depois - Evo sai da velha caixa de 30x40 em Dezembro de 2011 - resolvo-o sem mexer no texto inicial: dou-lhe uma roupagem de contemporaneidade ao juntar um inusitado narrador que abraça e respeita o que a menina escreveu, mas nos revela com mestria a mulher que hoje escreve. Gostei da forma como o resolvi. Transformado em meu primeiro-quarto livro, Evo não foi reescrito, Evo foi acabado!
Continua sendo engraçado como, mais uma vez, foram os amigos que continuadamente me disseram ao longo destes anos: "Publica o Evo, Ana!" tal como uma pessoa sempre me pediu para um dia escrever esta bonita história de amor.
Acato e aceito sempre um bom desafio. A todos os meus livros assim os considero - provas superadas.
A continuação do livro Autista, quem...? Eu? que tanto me pedem os leitores deste primeiro livro, na verdade estaria quase pronto - várias vezes - mas... não soube por muitos anos se algum dia sairia do disco rígido, do canto escuro dos guardados para onde o remeti, nas diversas versões que fui escrevendo ao longo dos anos. Voltar ao tema, seria voltar ao perigoso poço onde a Ana-Mãe quase se afundou e não sei se a Ana Martins permite à Ana Isabel semelhante mergulho.
Sendo Evo (ou amar para sempre) cronologicamente o meu primeiro livro, como o decidi guardar evitando a publicação até um improvável dia mais tarde na vida, décadas depois - Evo sai da velha caixa de 30x40 em Dezembro de 2011 - resolvo-o sem mexer no texto inicial: dou-lhe uma roupagem de contemporaneidade ao juntar um inusitado narrador que abraça e respeita o que a menina escreveu, mas nos revela com mestria a mulher que hoje escreve. Gostei da forma como o resolvi. Transformado em meu primeiro-quarto livro, Evo não foi reescrito, Evo foi acabado!
Continua sendo engraçado como, mais uma vez, foram os amigos que continuadamente me disseram ao longo destes anos: "Publica o Evo, Ana!" tal como uma pessoa sempre me pediu para um dia escrever esta bonita história de amor.
Acato e aceito sempre um bom desafio. A todos os meus livros assim os considero - provas superadas.
A continuação do livro Autista, quem...? Eu? que tanto me pedem os leitores deste primeiro livro, na verdade estaria quase pronto - várias vezes - mas... não soube por muitos anos se algum dia sairia do disco rígido, do canto escuro dos guardados para onde o remeti, nas diversas versões que fui escrevendo ao longo dos anos. Voltar ao tema, seria voltar ao perigoso poço onde a Ana-Mãe quase se afundou e não sei se a Ana Martins permite à Ana Isabel semelhante mergulho.
Eis que, anos depois de ter escritos livros felizes, cresci! Volto ao tema com bastante vontade!
Ao Km 32, publicado em 2017, foi em tudo diferente. Terá sido o livro que mais me afastei de qualquer chamada zona de conforto. Pesquisa exaustiva, conversas intermináveis, muito tempo parada sem escrever, apenas de pura reflexão, de perceber para onde queria deixar ir o livro, sendo que o primeiro pressuposto era contar a guerra com Amor. Consegui-o. É, acima de tudo, um livro com muito Amor!!
Azul e branco às riscas, publicado em 2019, talvez o livro de reencontro com a minha paz interior. Claro que ao encontrá-la não quis parar, pelo que este é o primeiro de uma trilogia.
Ao Km 32, publicado em 2017, foi em tudo diferente. Terá sido o livro que mais me afastei de qualquer chamada zona de conforto. Pesquisa exaustiva, conversas intermináveis, muito tempo parada sem escrever, apenas de pura reflexão, de perceber para onde queria deixar ir o livro, sendo que o primeiro pressuposto era contar a guerra com Amor. Consegui-o. É, acima de tudo, um livro com muito Amor!!
Azul e branco às riscas, publicado em 2019, talvez o livro de reencontro com a minha paz interior. Claro que ao encontrá-la não quis parar, pelo que este é o primeiro de uma trilogia.
Cartas em Castelo, publicado em 2021, poderia ter dado a este livro o previsível título "Azul e branco aos quadradinhos", caso fosse a continuação do anterior. Para fugir dessa monotonia, arrisquei num outro voo pelo tempo que não é medido no pulsar de um relógio.
Cartas em Castelo é o segundo livro de uma trilogia que começou com o "Azul e branco às riscas", e que concluirei com um terceiro a que não darei o título de "Azul e branco às bolinhas". Os três romances serão de leitura independente com uma fina linha de pozinhos de perlimpimpim que os enlaça em tons de azul.
Mas antes do terceiro, envolvo as personagens do Autista (as do livro 1 e 2) porém a minha revisora, adverte-me: "a leitura do segundo requer a leitura do primeiro" e vem a aventura de voltar a publicar o livro com uma aura especial, o livro que os meus queridos leitores - tão grata que fico - nunca deixaram morrer.
Autista, quem...? Eu? (Nova Edição - revista e melhorada) volta a ver a luz do dia, desta vez numa Nova Edição.
E revista e melhorada, porquê? Não é o mesmo livro? Não. Acrescentei e finalizei muitos raciocínios que sendo o primeiro livro a solo - a imaturidade no escrever - nunca me dei conta que o livro estava incompleto.
Já tenho o título para o terceiro da trilogia que sairá após os dois sobre autismo.
Também tenho título para o segundo, que sairá antes do Natal. Aliás, neste momento borbulham três livros cá dentro... haja tempo, porque vontade há muita!
Escrever é paixão!
Do que gosto? De escrever livros diferentes – na minha cabeça tenho vários alinhavados, prontos a serem escritos. Desinteressam-me títulos vagos com ideias dispersas. Apaixona-me a ideia de cativar um leitor num só olhar. Agrada-me abordar temas diferentes, entregar-me a projectos ousados, brincar com diferentes ângulos de observação e não de escrever sempre o mesmo livro com palavras desiguais.
Do que gosto? De escrever livros diferentes – na minha cabeça tenho vários alinhavados, prontos a serem escritos. Desinteressam-me títulos vagos com ideias dispersas. Apaixona-me a ideia de cativar um leitor num só olhar. Agrada-me abordar temas diferentes, entregar-me a projectos ousados, brincar com diferentes ângulos de observação e não de escrever sempre o mesmo livro com palavras desiguais.