"Ninguém quis este acordo, não se percebe para que é que serve"
Esta frase retirada do comentário do MST poderia ser o título de um samba-canção ou de um faduncho divertido do Marco Horácio não fosse este um tema sério.
Comentário de MST sobre o #AO
Só assim de repente, contando com os jornalistas e escritores Rodrigo Guedes de Carvalho e Miguel Sousa Tavares que em artigos de opinião na imprensa escrita sempre fazem questão de não escrever de acordo com o acordo, como de resto afirmaram no comentário de ontem no Jornal da Noite da SIC, assim de repente, junto três comigo quatro autores que fazem absoluta questão de baterem o pé e não seguirem este acordo ortográfico que nos foi imposto. Mencionei quatro, porque estou a contabilizar o Marco Horácio não é apenas o actor, humorista e autor da personagem Rouxinal Faduncho, mas a pessoa que deixa bem claro no seu trabalho a afirmação que nos é comum.
(Nota: O Rouxinol Faduncho não escreve conforme o novo acordo ortográfico)
Tudo isto não é novidade, nem sequer matéria de notícia. Somos arreigadamente contra um acordo que não serve nada nem ninguém (servirá?), e não fosse o nosso Presidente da República ter feito declarações públicas que mais uma vez me envergonham e que fazem os nossos comentadores pôr o dedo na ferida.
Que o shôr Anibal prefira escrever como aprendeu na escola e não se dê bem com os textos que lhe dão de acordo com o acordo, eu até entendo e simpatizo, aliás... começa aí o nosso boicote colectivo. O que me incomoda de sobremaneira é o facto do Shôr Anibal não estar ali na praça com os seus amigos reformados, pela fresca, a jogar à bisca lambida, mas ocupe funções que não se adequam às declarações aquando da visita a Timor. Tal como quando se lamuriou da sua Maria ganhar apenas os benditos 800 euros. O comentário de banco de jardim não lhe fica bem, nem tão pouco se pode permitir. É uma figura de estado! E mais. No caso do acordo ortográfico, não o compreende, não gosta e contudo... assinou-o? Porquê? Para quê? Para quem?
E ainda, a outro tempo, a minha indignação - desta feita com a SIC - como é possível se em nota de rodapé coloquem as palavras do comentador Miguel Sousa Tavares, que para além de ser publicamente contra o acordo, está exactamente a falar sobre isso, e aparece a sua frasegenial por sinal "Isto é um aCto colonial ao contrário.", sem o 'c' no acto??? Considero uma afronta. Já sei que a resposta está no facilitismo, mas honestamente já me cansa.
Continuo a acreditar acerrimamente no mesmo que afirmou o Rodrigo Guedes de Carvalho:
"Pode ser que com a mesma rapidez um dia seja abolido."
(Nota: O Rouxinol Faduncho não escreve conforme o novo acordo ortográfico)
Tudo isto não é novidade, nem sequer matéria de notícia. Somos arreigadamente contra um acordo que não serve nada nem ninguém (servirá?), e não fosse o nosso Presidente da República ter feito declarações públicas que mais uma vez me envergonham e que fazem os nossos comentadores pôr o dedo na ferida.
Que o shôr Anibal prefira escrever como aprendeu na escola e não se dê bem com os textos que lhe dão de acordo com o acordo, eu até entendo e simpatizo, aliás... começa aí o nosso boicote colectivo. O que me incomoda de sobremaneira é o facto do Shôr Anibal não estar ali na praça com os seus amigos reformados, pela fresca, a jogar à bisca lambida, mas ocupe funções que não se adequam às declarações aquando da visita a Timor. Tal como quando se lamuriou da sua Maria ganhar apenas os benditos 800 euros. O comentário de banco de jardim não lhe fica bem, nem tão pouco se pode permitir. É uma figura de estado! E mais. No caso do acordo ortográfico, não o compreende, não gosta e contudo... assinou-o? Porquê? Para quê? Para quem?
E ainda, a outro tempo, a minha indignação - desta feita com a SIC - como é possível se em nota de rodapé coloquem as palavras do comentador Miguel Sousa Tavares, que para além de ser publicamente contra o acordo, está exactamente a falar sobre isso, e aparece a sua frase
Continuo a acreditar acerrimamente no mesmo que afirmou o Rodrigo Guedes de Carvalho:
"Pode ser que com a mesma rapidez um dia seja abolido."